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VICTOR BRECHERET

VICTOR BRECHERET
GRANDES ARTISTAS

Nasceu Vittorio Breheret em 1894, Farnese, Itália e faleceu em 1955, São Paulo, Brasil.
Foi um importante escultor ítalo-brasileiro, considerado um dos mais importantes do Brasil e responsável pela introdução do Modernismo na cultura e escultura brasileira.

Iniciou sua formação artística em 1912, estudando desenho, modelagem e entalhe em madeira no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.

De 1913 a 1919, viajou a estudo para Roma, onde foi aluno do escultor Arturo Dazzi (1881-1966). Em 1916 ganhou seu primeiro prêmio na “Exposição de Belas-Artes em Roma, com a obra “Despertar”.

De volta ao Brasil, em 1919, montou seu ateliê no Palácio das Indústrias, em sala cedida por Ramos de Azevedo. No ano seguinte entrou em contato com Di Cavalcanti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, que passaram a divulgar sua obra.

Em 1921, com bolsa do governo de São Paulo, viajou a Paris para estudar. Um ano depois, mesmo ausente do Brasil, participou da Semana de Arte Moderna, com 12 esculturas que foram expostas no Teatro Municipal de São Paulo.

É clara a influência de Ivan Mestrovic, que se percebe nas linhas e no relevo de Brecheret. O escultor alternou sua estada entre França e Brasil até 1936.

Em 1925 foi premiado no Salão da Sociedade dos Artistas Franceses. Em 1936 iniciou a execução do Monumento às Bandeiras cujo anteprojeto data de 1920, obra inaugurada em 1953 na Praça Armando Salles de Oliveira, em São Paulo. A obra representa os bandeirantes que fizeram incursões pelo Brasil.

Em 1932, Brecheret torna-se sócio fundador da “Sociedade Pró-Arte Moderna” e em 1941 é vencedor no concurso pela execução do Monumento ao Duque de Caxias. É nesse período que o escultor amadurece plenamente, e passa a evocar elementos estéticos da cultura indígena brasileira.

Em 1950 e 1952, o modernista expõe na XXV e XXVI Bienais de Veneza. Expõe também na 1ª Bienal de Arte de São Paulo- 1951, foi premiado como melhor escultor nacional.

Em 1955, expõe na 3ª Bienal Internacional de São Paulo e em 1957, é homenageado postumamente, com sala especial na 4ª Bienal. Victor Brecheret faleceu vítima de um infarto.

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Sobre Maria

“Ao longo de minha carreira artística pude aprimorar a minha forma de estimular a criatividade.

Fui me observando e cheguei à conclusão de que o processo criativo artístico necessita de quietude para fazer fluir os pensamentos, sendo que, para mim, apenas 1% é fruto da criatividade, os 99% restantes são de suor e de muito trabalho.”

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