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ALMEIDA JÚNIOR

ALMEIDA JÚNIOR

José Ferraz de Almeida Júnior foi um pintor e desenhista Realista- Naturalista brasileiro, nasceu em 1850, em Itú e faleceu em 1899, em Piracicaba- SP.

Almeida Júnior, é aclamado como precursor da abordagem regionalista, introduzindo assuntos inéditos e amplo destaque conferido a personagens simples e anônimos retratando a cultura caipira, em favor de um Naturalismo.

Ele foi certamente o pintor que assimilou o legado do Realismo de Gustave Courbet e de Jean-François Millet, estabelecendo uma ponte entre o intimismo e a rigidez formal do academicismo, característica essa que o tornou célebre ainda em vida.

O artista estudou na Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro aos 19 anos e em 1876, o imperador D. Pedro II, admirado com suas pinturas, financiou seus estudos em Paris.

Almeida, viveu em Paris até 1882, instalado em Montmartre, matriculou-se na École National Supérieure des Beaux- Arts. Nessa instituição, foi aluno de Alexandre Canabel, notável em desenho anatômico e ornamentos. Desse período datam algumas de suas obras-primas: “Derrubador Brasileiro”, “Remorso de Judas”, “O Descanso da Modelo”.

Entre 1879 e 1882, participou de 4 edições do Salão de Paris e expôs suas obras principais. De volta ao RJ, em 1882, realizou uma exposição na academia Imperial de Belas Artes, com as obras produzidas em Paris. Abriu um ateliê em SP e contribuiu para a formação de novas gerações de pintores. Executou retratos de barões de café, paisagens e pinturas de gênero.

Em 1884, o pintor recebeu o título de Cavaleiro da Ordem do Rosa. No seu último período, Almeida foi progressivamente substituindo os temas bíblicos e históricos pelas obras de temática regionalista, o que lhe dariam no futuro, sua posição de precursor do Realismo na história da Arte Brasileira.

Nas pinturas como o “Caipira Picando Fumo” (1893), “Amolação Interrompida” (1894) e o “O Violeiro” (1899), o artista revela seu desejo de se aproximar do cotidiano do homem do interior e sua abordagem pictórica, torna-se Naturalista e recebe a Medalha de Ouro por “A Partida da Monção” (1894), exposta no Salão da Academia de Artes de São Paulo em 1898.

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Sobre Maria

“Ao longo de minha carreira artística pude aprimorar a minha forma de estimular a criatividade.

Fui me observando e cheguei à conclusão de que o processo criativo artístico necessita de quietude para fazer fluir os pensamentos, sendo que, para mim, apenas 1% é fruto da criatividade, os 99% restantes são de suor e de muito trabalho.”

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