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MESTRE VITALINO

MESTRE VITALINO

Vitalino Pereira dos Santos – Mestre Vitalino, nasceu em Caruaru/Pernambuco no ano de 1909 e faleceu em 1963 em Caruaru.

Foi importante artesão, ceramista popular e músico, sendo considerado um dos maiores artistas da História da arte do barro no Brasil.

Sua mãe era artesã e fazia panelas de barro para vender na feira de Caruaru e Vitalino. Desde criança começou a modelar pequenos animais, bois e cavalos. Os primeiros bonecos que criava eram os seus brinquedos. O barro era retirado das margens do rio Ipojuca, onde Vitalino brincava durante a sua infância e esse barro mais tarde serviria de matéria prima para sua arte.

Nos anos 1920, Mestre Vitalino cria a banda Zabumba Vitalino e ele tocava pífano principal. Na década de 1930, ele começa a modelar seus primeiros grupos. O notável que suas peças de cerâmicas trazem figuras inspiradas nas crenças populares, em cenas do universo rural e urbano, no cotidiano, nos rituais e no imaginário da população do sertão nordestino brasileiro.

Suas obras mais famosas são Violeiros, O enterro na rede, Cavalo- marinho, Casal no boi, Noivado a cavalo, Caçador de onça e Família lavrando a terra.

Mestre Vitalino retratou em seus bonecos e bonecas de barro a cultura e o folclore do povo africano do interior de Pernambuco e da tradição do modo de vida dos sertanejos.

O tipo de arte que Mestre Vitalino produziu foi considerado como arte figurativa.

As obras de Vitalino ganharam reconhecimento na região Sudeste a partir de 1947 e foi convidado a fazer uma exposição em João Pessoa, na Paraíba.

Em 1949 recebeu o convite para expor no MASP em São Paulo. Em 1955, participou da exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras em Neuchâtel na Suíça.
Parte de sua obra pode ser vista no Museu do Louvre de Paris, na França.

No Brasil, a maior parte está nos museus Casa do Pontal e Chácara do Céu no Rio de Janeiro; Acervo Museológico da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife e no Alto do Moura.

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Sobre Maria

“Ao longo de minha carreira artística pude aprimorar a minha forma de estimular a criatividade.

Fui me observando e cheguei à conclusão de que o processo criativo artístico necessita de quietude para fazer fluir os pensamentos, sendo que, para mim, apenas 1% é fruto da criatividade, os 99% restantes são de suor e de muito trabalho.”

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