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ALICE SOARES

ALICE SOARES
GRANDES ARTISTAS

Na maior parte de sua vida, Alice Soares trabalhou no Atelier que dividia com sua amiga, também pintora Alice Brueggemann e em mais de 40 anos de dedicação à arte, “As meninas” foram o tema constante de sua obra.

Alice Ardohain Soares nasceu em 1917 em Uruguaiana e faleceu em 2005 em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul – Brasil. Filha de mãe uruguaia – Domingas Ardohain, e do médico baiano Deodoro Álvares Soares, que trabalhou como médico do exército e por isso viveram em muitos lugares do Brasil.

O contato com a arte começou na infância, estimulada pelos pais. Alice diplomou-se em Pintura em 1943, e em escultura em 1945, pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Logo depois de formada começou a lecionar no Instituto de Artes e, em abril de 1980 recebeu o título de “Professora Emérita” da UFRGS.

Alice Soares foi a primeira artista plástica a se profissionalizar no Rio Grande do Sul. Pertenceu à geração pioneira de mulheres que se dedicou de forma profissional à arte.

A procura pelo aprimoramento foi um objetivo constante na trajetória de Alice. Fez curso de cerâmica com Wilbur Olmedo, gravura em metal com Iberê Camargo e curso com Horácio Juarez, em Buenos Aires. Participou da primeira Bienal de Artes de São Paulo, em 1950 e realizou mostra individual de pinturas e desenhos no Museu de Artes do Rio Grande do Sul, em 1959.

Depois dos anos 1960, Alice parou de esculpir e pintar e teve papel determinante na introdução do desenho como técnica autônoma na graduação de artes plásticas.

Foi presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa em 1963, e fundadora e primeira diretora da Escolinha de Artes da UFRGS em 1964.

Em 2003, Alice Soares recebeu o Prêmio Líderes & Vencedores, na categoria Expressão Cultural, oferecido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

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Sobre Maria

“Ao longo de minha carreira artística pude aprimorar a minha forma de estimular a criatividade.

Fui me observando e cheguei à conclusão de que o processo criativo artístico necessita de quietude para fazer fluir os pensamentos, sendo que, para mim, apenas 1% é fruto da criatividade, os 99% restantes são de suor e de muito trabalho.”

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