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AUGUSTE RODIN

AUGUSTE RODIN

O início do século XX é para a França, um período muito rico em escultores de primeira importância. A sua arte está ligada às grandes correntes clássicas através da procura da beleza ideal e da escolha dos seus temas.

A personalidade dominante que permanece até hoje é Auguste Rodin (1840-1917), que nasceu, viveu e trabalhou na França. Que como Cézanne, pertence por espírito mais ao século XX que ao século XIX. Sua modernidade o torna conhecido e convidado a participar de exposições como a Secessão de Viena, com as obras: “L’Age d’ Airain” (A Era do Latão – 1877) e “La Porte de L’Enfer” (A Porta do Inferno- 1880 até o fim da sua vida sem realmente terminar).

Rodin foi admirador da arte Gótica, de Donatello (1336-1466) Escultor do Renascimento Italiano, e de Michelângelo (1475-1564) Pintor, Escultor, Poeta…Também do Renascimento Italiano; ele possuía uma vasta cultura literária e conhecia muito a poesia de Dante Alighieri (1265-1321), em que ele muito se inspirou.

Reconhecido pelo seu trabalho em mármore e bronze, e por inserir a escultura em um cenário no qual a pintura era a principal manifestação artística, Rodin desenvolveu uma estética própria e inovou com suas obras, criando movimentos e gestos na estática e rígida escultura, à maneira dos Impressionistas.

Rodin, foi também um grande descobridor de talentos, acolheu em seu ateliê – François Pompon, Aristide Maillol, Camille Claudel, Constantin Brancusi.

Suas principais esculturas são: O Beijo – 1882, A Idade do Bronze – 1875, Os Burgueses de Calais – 1895, O Pensador – 1902, A Porta do Inferno – 1917. Essas esculturas tem várias cópias ou versões, em Maio de 2021 quando visitei Basel, na Suíça, vi uma das cópias da escultura “Os Burgueses de Calais” (1884-1895), no pátio do Museu de Belas Artes de Basel e realmente ela é de uma força expressiva, e o mais incrível u dela é seu grande tamanho dando a impressão de movimento e o movimento das mãos. Depois visitei a Fundação Beyeler, em Riefenstahl, perto de Basel e vi uma réplica de “O Pensador”, escultura em bronze, que exibe uma postura corporal e mental pensativa, representa um homem nu que apoia sua cabeça em uma das mãos.

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Sobre Maria

“Ao longo de minha carreira artística pude aprimorar a minha forma de estimular a criatividade.

Fui me observando e cheguei à conclusão de que o processo criativo artístico necessita de quietude para fazer fluir os pensamentos, sendo que, para mim, apenas 1% é fruto da criatividade, os 99% restantes são de suor e de muito trabalho.”

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