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FAYGA OSTROWER

FAYGA OSTROWER
GRANDES ARTISTAS

Fayga Perla Krakowski nasceu em 1920, Lodz – Polônia e faleceu em 2001 no RJ. Ela viveu na Alemanha, Bélgica e chegou ao Brasil com 14 anos em 1934. Falava alemão, francês, inglês, espanhol e português.

Em 1939, inscreveu-se para um curso de desenho no RJ. Estudava a noite, pois de dia trabalhava como secretária. Em 1941 se casou com o historiador Heinz Ostrower e teve 2 filhos.

Em 1947 cursou Artes Gráficas na Fundação, Getúlio Vargas – RJ. Estudou xilogravura e gravura em metal.

Em 1949, realizou sua primeira exposição na Galeria Itapetininga em SP, na qual mostrou obras da fase figurativa expressionista, entre desenhos, gravuras em metal, linóleos e xilogravuras. O estilo de Ostrower foi comparado ao Expressionismo alemão.

No início sua obra estava muito ligada ao compromisso social. Suas xilogravuras mostram mulheres lavando roupa, crianças da favela do RJ e outras cenas de vida simples.

Em 1951, ela adotou a cidadania brasileira.

Em 1955, viajou para NY com uma bolsa de estudos, visitou museus e trabalhou no Brooklin Museum Art School.

Ela por muitos anos pesquisou a obra do pintor francês Cézanne e o cubismo, que exerceram grande fascínio e contribuíram para a adoção do estilo abstrato em sua obra.

Realizou diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e Exterior. Seus trabalhos se encontram nos principais museus do Brasil, Europa e Américas.

Recebeu prêmios: Grande prêmio Nacional de Gravura da Bienal de SP em 1957 e Grande prêmio Internacional de Gravura da XXIX Bienal de Veneza – Itália em 1958.

Fayga é autora de livros sobre arte: Criatividade e Processo de Criação, Universos da Arte, Acasos e Criação Artística, A Sensibilidade para o Intelecto, (prêmio Jabuti de 1999) e A Grandeza Humana.

Fayga faleceu em setembro de 2001, deixando como legado a artista sensível e educadora incansável em transmitir seu conhecimento de filosofia e história da arte. Apontava valores humanos, como: generosidade, dignidade, ternura, compaixão, imaginação e criatividade. Sem dúvida, expunha sua visão humanista, que compreendia o potencial criador como caminho de crescimento e enriquecimento espiritual.

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Sobre Maria

“Ao longo de minha carreira artística pude aprimorar a minha forma de estimular a criatividade.

Fui me observando e cheguei à conclusão de que o processo criativo artístico necessita de quietude para fazer fluir os pensamentos, sendo que, para mim, apenas 1% é fruto da criatividade, os 99% restantes são de suor e de muito trabalho.”

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