MARIE-GUILLEMINE BENOIST
Pintora Francesa Neoclássica, histórica e de gênero.
Marie-Guillemine nasceu em 1768, e faleceu em 1826, Paris, França.
Guillemine Benoist desde pequena demonstrou talento para a pintura, sendo estimulada por seu pai. Em 1783, ela é sua irmã começaram a ter classes de desenho e pintura com uma das artistas mais importante do momento, Elisabeth Vigée- Lebrun, pintora da casa de Maria Antonieta.
Em 1791, Marie- Guillemine, participou do Salão de Paris e logo em seguida pintou “A inocência entre a virtude e o vício”, onde ela começa a mostrar sua visão pessoal do mundo.
Em 1800, realizou uma obra pouco convencional para sua época, e mostrou no Salão de Paris “Retrato de uma negra”, Guillemine imortalizou uma antiga escrava, empregada de seu cunhado. Apesar da França colonial já ter abolido a escravatura 6 anos antes, a condição social dos negros não havia melhorado substancialmente, e das mulheres negras, muito menos. Provavelmente ela realizou essa obra com a intenção de reivindicar a dignidade de todos.
Ela se tornou uma pintora famosa, e pintava retratos de pessoas ilustres como Teresa Caburrús, de Napoleão Bonaparte se tornou Primeiro Cônsul, lhe pediu um retrato e, posteriormente de suas sucessivas esposas, fez um autorretrato muito especial.
Marie-Guillemine, desfruta do seu êxito e recebeu uma medalha de ouro no Salão de Paris e uma pensão oficial. Abriu seu próprio ateliê, onde pintava e tinha seus alunos. Mas sua vida teve uma reviravolta, pelo êxito de um marido que a “convidou” a abandonar sua brilhante carreira artística em nome do alto posto de funcionário de Estado.
